Nesta série de vídeos e entrevistas, o Colégio Registral do Rio Grande do Sul busca contar um pouco de sua história e de seus 40 anos de atuação e representação, por meio da vivência daqueles que passaram pela Presidência da entidade. O objetivo é compartilhar experiências e relembrar a passagem destas pessoas que são memórias vivas da instituição. Confira abaixo a quinta entrevista da série, com o ex-presidente Paulo Ricardo de Ávila, que esteve à frente da gestão no biênio 2016/2017.
Paulo Ricardo de Ávila durante apresentação da Central de Registro de Imóveis do Estado (CRI-RS) aos participantes do 73º Encontro Estadual de Tabeliães de Notas e Protesto do RS, em Porto Alegre (RS)
Com relação às bandeiras levantadas e as vitórias frente à classe registral, Ávila citou a importante representatividade do Colégio Registral do RS. "Acredito que a maior conquista da entidade nestes 40 anos de atuação é existência da nossa classe com toda sorte de injustiças contra nós. Não saberia enumerar as principais conquistas da minha gestão, até porque quase sempre participei das Diretorias e as vitórias sempre foram dividas entre todos membros. Talvez um marco tenha sido o início do planejamento estratégico", relembrou. Para o registrador, o Colégio Registral do RS sempre exerceu um papel de liderança na classe e sua importância é o reconhecimento em todos os setores, em especial o Poder Judiciário, o Poder Executivo e o Legislativo. "Me sinto honrado em fazer parte dos 40 anos de história da entidade, mas ao mesmo tempo decepcionado com determinadas atitudes de colegas que não entendem o quanto trabalhamos, às vezes tendo prejuízos pessoais, familiares, profissionais e até financeiros. Recebemos críticas gratuitas nada construtivas. Mas faz parte da vida. Ninguém obriga ninguém a fazer parte da Diretoria. Tem que ser alguém capaz de se doar em prol da profissão", opinou. Sobre os profissionais extrajudiciais, Ávila ressalta que possui esperança em parte dos novos grupos de colegas que começam a surgir por meio dos concursos públicos. "Tem muita gente boa, mas só o tempo dirá quem é quem", comentou. Por fim, o ex-presidente deixou um recado para quem lê: "Não é bem um recado, mas sim um pedido: Sejam tolerantes. Conheçam e valorizem o trabalho daqueles que se doam pelas entidades e pela causa. Críticas construtivas sempre foram bem-vindas, desde que sejam apresentadas soluções. Não existe entidade sem as pessoas. Apenas rogo que tenham mais tolerância e que trabalhem em favor da classe". Fonte: Caroline Paiva Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS