Em alusão às ações comemorativas do aniversário de 40 anos, o Colégio Registral do RS relembra a presença histórica das mulheres em suas gestões

Nestes 40 anos de história, o Colégio Registral do Rio Grande do Sul não poderia deixar de enaltecer a importância da participação das mulheres em suas gestões. Diretoras, assessoras, secretárias, gestoras, e tantas outras que, na qualidade de representantes femininas da classe, passaram pela entidade e exerceram papel fundamental na atuação registral gaúcha.

Para Denize Alban Sheibler, primeira e atual vice-presidente do Colégio Registral do RS - também presidente do Instituto de Registro de Imóveis do Rio Grande do Sul (IRIRGS) -, a participação de mulheres nas Diretorias é sinônimo da presença constante de opiniões sobre assuntos sensíveis, com o prisma do olhar feminino, apresentando outros pontos de vista.

“As mulheres são muito perspicazes e empáticas aos assuntos ligados ao seu mister. Acredito que a participação feminina na classe registral ainda pode ser muito maior. As mulheres da nossa classe têm garra, conhecimento e respeitabilidade”, disse.

Durante esse período de 40 anos de atuação, grandes avanços na representação feminina foram alcançados. Podendo-se destacar alguns momentos específicos:

- a fundamental participação das mulheres na criação da entidade. Foram sócias-fundadoras: Edite do Amaral, Eva Catharina Lampert da Silva, Nadir da Silva Borges Pereira, Terezinha Thalheimer Moraes e Zita Maria Sisti;

- a ascensão da primeira presidente mulher de uma entidade de classe registral gaúcha, Margot Virgínia Silveira de Souza, que presidiu a Associação dos Registradores e Notários do Alto Uruguai e Missões (ARN);

- as mulheres que mais participaram de gestões da entidade, totalizando sete Diretorias cada: Glaci Maria Costi (gestões 1984/1985, 1990/1991,1992/1993, 1994/1995, 1996/1997, 1998/1999, 2000/2001) e Lizete Faller (gestões 2004/2005, 2006/2007, 2008/2009, 2010/2011, 2012/2013, 2014/2015, 2018/2019);

- as primeiras mulheres a integrarem uma Diretoria do Colégio Registral do RS: Edite Erna Velten, Eva Catharina Lampert da Silva, Glaci Maria Costi e Therezinha de Jesus Azeredo (gestão de 1984/1985);

- em seus 40 anos, 28 deles o Colégio Registral do RS conta com a colaboração de uma secretária, Aurora Ferreira; - a colaboração, há cinco anos, de uma gestora administrativa na entidade, Astrid Müller.

Segundo Denize, é um grande desafio e também uma honra ser uma das representantes da classe registral gaúcha nas entidades registrais.

“Só é possível cumprir com esse compromisso porque conto com a inestimável ajuda dos membros da Diretoria e da competente equipe de colaboradores das entidades. Todos são extremamente engajados no propósito de trabalhar para o aprimoramento e modernização de nosso serviço. Também tenho muito presente o sentimento de gratidão pelos que confiam e acreditam em meu trabalho”, relata.

“Todas as mulheres da classe notarial e registral inspiram, pois todas têm alguma característica especial admirável. Todas têm algo a contribuir, seja na simplicidade e retidão na condução das serventias, seja nas ações marcantes de gestão e administração, seja na perseverança de liderar seus cartórios.”

Denize Alban Scheibler, vice-presidente do Colégio Registral do RS e presidente do IRIRGS

O Colégio Registral do RS relembra ainda a participação de outras importantes mulheres que estiveram à frente de projetos, reuniões, eventos, comissões e palestras, durante o período em que integraram as Diretorias da entidade.

Confira abaixo a relação completa de mulheres participantes das Diretorias, ou clique aqui

* Dados levantados pela Secretaria do Colégio Registral do RS

Outubro Rosa

Ainda, em respeito e em valorização à saúde das mulheres, o Colégio Registral do RS apoiou, durante o mês de outubro, a campanha Outubro Rosa, que visa conscientizar sobre a prevenção do câncer de mama – o mais mortal entre o sexo feminino.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais mortal e mais incidente entre as mulheres, ficando no topo das neoplasias. E os números são significativos:

- A incidência, no Rio Grande do Sul, é de 42,95 casos para cada 100 mil mulheres;

- Em Porto Alegre são 147 casos para cada 100 mil habitantes, sendo a capital brasileira com maior incidência; - Só em 2020 já foram registrados 66.280 novos casos;

- O índice de mortalidade é de 16,4% (dados de 2018).

No entanto, a detecção precoce aumenta em 95% as chances de cura e é possível evitar a incidência com o autoexame periódico. Por isso, a campanha do Outubro Rosa é tão importante para conscientizar sobre a prevenção do câncer de mama.

Fonte: Caroline Paiva
Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS