Nesta série de vídeos e entrevistas, o Colégio Registral do Rio Grande do Sul busca contar um pouco de sua história e de seus 40 anos de atuação e representação, por meio da vivência daqueles que passaram pela Presidência da entidade. O objetivo é compartilhar experiências e relembrar a passagem destas pessoas que são memórias vivas da instituição. Confira abaixo a terceira entrevista da série, com o ex-presidente Julio Cesar Weschenfelder, o mais jovem a presidir a entidade, que esteve à frente da gestão no biênio 2012/2013.
Cartório de Registros Públicos de Vera Cruz (RS), onde Weschenfelder é titular
Segundo o ex-presidente, a oportunidade de estar à frente da gestão do Colégio Registral do RS surgiu naturalmente, com a sua participação ativa em reuniões e na integração de Diretorias anteriores. “Fui coroado em um processo eleitoral que obteve unanimidade de votos válidos, sendo eleito o mais jovem presidente”, comentou. Para Weschenfelder, seu período como presidente no Colégio Registral do RS foi marcado pela dedicação e sacrifícios pessoais, também pela modernização da atual sede da entidade, que considera um dos maiores feitos da gestão, pela infraestrutura necessária e adequada que possui. Chamada de “Casa do Registrador Gaúcho”, a instalação da entidade na nova sede ocorreu em 2013. “Na maioria das gestões de entidades associativas, sempre há muito trabalho e poucos dispostos a colaborar. A dedicação é praticamente integral, com uma boa dose de sacrifício do convívio familiar e da atividade no cartório, para poder vencer as demandas e desafios que se apresentam. No entanto, a satisfação de poder colaborar para o enobrecimento da atividade motiva”, disse. As principais bandeiras que Weschenfelder levantou durante sua gestão foram: a reivindicação da realização de concurso público de ingresso e remoção nas atividades notariais e registrais, a divulgação de medidas de esclarecimento sobre os serviços registrais para conscientizar sobre a importância das atividades para a sociedade, além do trabalho de repúdio à PEC 471, que pretendia efetivar tabeliães e registradores sem concurso público. Já dentre os desafios que enfrentou, o ex-presidente citou os ataques diários que a atividade sofre, vindos de diversos setores. “Tivemos de enfrentar, visando minimizar ou neutralizar seus efeitos. Mas, a gestão que tive o prazer de conduzir, foi pautada por decisões conjuntas, com ampla participação da Diretoria, o que nos permitiu decisões mais democráticas e acertadas”, relatou. Weschenfelder acredita que a atuação dos registradores é um case de sucesso que demonstra competência e capacidade evolutiva frente ao desenvolvimento tecnológico. De acordo com o registrador, os profissionais extrajudiciais sempre se mantiveram atentos e vigilantes para o alcance da segurança jurídica. “Desde o princípio fomos acostumados a protagonizar na sociedade a utilização dos mecanismos tecnológicos disponíveis, desde a escrita a pena, até a inteligência artificial. Um dos maiores desafios com o qual nos deparamos hoje, além das questões tecnológicas, é o de demonstrar permanentemente a importância e os benefícios das atividades notariais e registrais para a sociedade, frente aos insistentes ataques que visam desestabilizar e desautorizar os serviços”, relatou. A representação séria e incansável dos interesses dos associados e da classe registral é para o registrador a principal e mais marcante conquista da entidade nestes 40 anos de atuação. “O Colégio Registral do RS é uma das entidades representativas mais atuantes que conheço e fazer parte de sua história é uma honra. A meu ver, sua importância é refletida na atuação permanente em prol dos interesses dos registradores gaúchos”, refletiu. Por fim, o recado que o ex-presidente deixa é para os associados: “A passagem do aniversário dos 40 anos de existência do Colégio Registral do RS nos permite uma reflexão: ao longo deste período a união em torno da administração possibilitou, e vem possibilitando, o enfrentamento de pleitos e nos conduzindo a muitos resultados, senão ideais para alguns, factíveis para outros, consideradas as contingências com as quais nos deparamos. A participação de todos os registradores resulta em unidade, qualificando os pleitos da entidade e da classe. Havendo união, o resultado tende a ser mais benéfico”, concluiu. [video width="640" height="352" mp4="http://www.colegioregistralrs.org.br/img/2020/10/vídeo-editado.mp4"][/video] Fonte: Caroline Paiva Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS