Nesta série de vídeos e entrevistas, o Colégio Registral do Rio Grande do Sul busca contar um pouco de sua história e de seus 40 anos de atuação e representação, por meio da vivência daqueles que passaram pela Presidência da entidade. O objetivo é compartilhar experiências e relembrar a passagem destas pessoas que são memórias vivas da instituição. Confira abaixo a segunda entrevista da série, com o ex-presidente Mário Pazutti Mezzari, que esteve à frente da entidade por duas vezes, nas gestões 2010/2011 e 2014/2015.
Mezzari durante homenagem recebida pelo Colégio Registral do RS
O ex-presidente citou o fato de não ter conseguido auxiliar colegas que perderam suas delegações como a maior frustração que carrega enquanto dirigente classista. “Colegas que participaram de pleitos de remoção lançados pelo Tribunal de Justiça do Estado do RS (TJ/RS), anulados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que perderam suas delegações. Ficaram a mercê de uma insensível atuação do Poder Judiciário como um todo, incluído o CNJ pelo superpoder que detém, o que atingiu situações perfeitamente legais e legítimas, como as do Rio Grande do Sul”, afirmou. Segundo Mezzari, o Colégio Registral do RS é importante para os registradores gaúchos por representá-los frente aos Poderes, uma vez que não existiam interlocutores alinhados com o pensamento da classe para opinar nas decisões. “Registradores eram ilhas de conhecimento e de atuação, poucos se conheciam, todos acabavam por enfrentar a vida profissional de modo individual. Hoje somos uma classe com suficiente união para enfrentar os constantes desafios. Somos ouvidos e participamos ativamente da elaboração até mesmo de Provimentos - mesmo que a decisão final seja da CGJ-RS”, relatou. Para o ex-presidente, os serviços extrajudiciais funcionam muito bem, com celeridade e seriedade. “Deixamos de ser funcionários extrajudiciais e passamos a ser profissionais públicos do Direito, e isso exige muito estudo e dedicação”, afirmou. No entanto, Mezzari ressalta a importância da união da classe e preservação da imagem da entidade para o confronto de novos desafios, como o contínuo avanço da tecnologia. “Precisamos enfrentar as mudanças geradas pela informatização, interligar nossos serviços e permitir acesso remoto, tudo sem perder de vista a fundamental segurança jurídica de nossos atos. A classe precisa demonstrar união em torno de nossos dirigentes, reforçando a imagem da entidade e apoiando aqueles que abraçam a luta de gerir nossas causas”, opinou. O recado que Mezzari deixa aos colegas de profissão é: “Unam-se a nossos dirigentes, somente assim conseguiremos vitórias”. [video width="640" height="352" mp4="http://www.colegioregistralrs.org.br/img/2020/09/WhatsApp-Video-2020-09-03-at-21.00.21.mp4"][/video] Fonte: Caroline Paiva Assessoria de Comunicação Colégio Registral do RS