Série Colégio Registral do RS entrevista: Associada Irlene Maria Brugnera Borin - Registradora de Cruzeiro do Sul

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O Colégio Registral do Rio Grande do Sul continuamente realiza uma série de entrevistas, que buscam contar a história dos seus associados. O objetivo é homenageá-los, mostrando um pouco do que pensam e do seu dia a dia, para que todos conheçam esses que também fazem parte da instituição.

Neste mês, destacamos Irlene Maria Brugnera Borin, registradora de Cruzeiro do Sul, que compartilha sua experiência e trajetória na classe registral e o impacto das enchentes de maio de 2024 na sua cidade e serventia.

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Irlene Maria Brugnera Borin, 62 anos, é associada ao Colégio Registral do RS há 30 anos. Casada há 35 anos com Neuri, que também é colaborador no Ofício dos Registros Públicos de Cruzeiro do Sul, Irlene também é mãe de dois filhos: Guilherme, de 32 anos, e Gustavo, de 28 anos.

Antes de se tornar registradora, Irlene ocupava o cargo de escrevente no Foro Judicial de Passo Fundo. Ela iniciou sua carreira no serviço extrajudicial no dia 1º de setembro de 1993 e desde então tem se dedicado integralmente ao cartório.

A rotina de Irlene é repleta de compromissos. Ela chega à serventia entre 7h e 8h, com um intervalo de uma hora para o almoço, encerrando o trabalho às 19h. À noite e nos finais de semana, ela faz sobreaviso no Registro Civil, passando a responsabilidade à substituta quando necessário. Para manter o equilíbrio, Irlene pratica academia à noite e faz caminhadas nos finais de semana.

Em termos de especialidades, a registradora aprecia todas as áreas de registro, mas se identifica mais com o Registro de Imóveis. Ela gosta de todo o serviço na área registral e, em serventias menores como a dela, realiza um pouco de tudo, desde o protocolo até a emissão da certidão do registro. No entanto, procura transferir alguns trabalhos, como digitalização de documentos, aos colaboradores.

Irlene também está sempre envolvida em ações sociais, participando de associações que auxiliam pessoas com alguma necessidade. A registradora, inclusive, comenta sobre os impactos das enchentes em Cruzeiro do Sul e no seu cartório.

"Os desastres abalaram toda a população, gerando tristeza e insegurança. A rotina do cartório mudou de forma drástica, com todo o trabalho humano da serventia voltado ao registro civil, para atender rapidamente os cidadãos que perderam seus documentos", explica.

Para Irlene, a classe registral é indispensável para o desenvolvimento, organização e paz social em nosso país.

"A vida de cada habitante está contada dentro das serventias, onde o cidadão pode buscar a qualquer momento as informações. Boa parte dos negócios são concretizados pelo ato registral, que outorga segurança jurídica. Além disso, muitos outros serviços da esfera judicial e administrativa do estado estão sendo transferidos aos cartórios, resultado do excelente serviço prestado pela classe registral, gerando confiança na sociedade", opina a registradora.

Quanto à importância do Colégio Registral do RS, Irlene destaca o serviço prestado aos associados, que os representa, auxilia com perguntas e respostas, orienta e uniformiza entendimentos, conferindo maior segurança nas decisões e fortalecendo a classe. A associado vê o serviço registral em constante crescimento e transformação.

"Tornou-se imprescindível no país, com um aumento de atribuições referentes a informações e serviços públicos a serem prestados. Mas me preocupa a sustentabilidade financeira dos cartórios pequenos, que precisam estar preparados para essa incumbência com mão de obra especializada, equipamentos modernos e local adequado", relata.

Fonte: Leonardo Melgarejo - Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS