Série Colégio Registral do RS entrevista: Associada Léa Miotto Bruscato - Registradora de Santa Maria

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O Colégio Registral do Rio Grande do Sul continuamente realiza uma série de entrevistas, que buscam contar a história dos seus associados. O objetivo é homenageá-los, mostrando um pouco do que pensam e do seu dia a dia, para que todos conheçam esses que também fazem parte da instituição.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, gostaríamos de dar destaque neste mês a uma de nossas associadas mais antigas. Confira abaixo a entrevista com a registradora de Santa Maria, Léa Miotto Bruscato:

Léa tem 82 anos e faz parte do trabalho extrajudicial desde a adolescência, quando auxiliava o escrivão de Vila Flores a abrir e fechar o cartório, devido a seu horário de deslocamento. Quando adulta, aos 21 anos, foi aprovada em 1º lugar para o concurso público da comarca de Soledade, assumindo então o cartório de Nova Alvorada. Depois de trabalhar lá por cinco anos, transferiu-se para a serventia de Ilópolis onde ficou por dezesseis anos e, em 1984, assumiu o Cartório Notarial e Registral de Camobi, em Santa Maria, onde é responsável até hoje.

A registradora começa seu dia cedo, às 5h30, quando realiza seus exercícios físicos e cuidados domésticos e logo depois vai para o cartório, onde foca totalmente no trabalho. Em seus momentos livres, Léa faz natação, caminhadas e pilates diariamente e prefere leituras de conteúdos históricos. No trabalho, ela gosta de todos serviços, mas tem apreço especial ao atendimento do público e ao serviço de escrituras, como compra e venda, pois, segunda ela "retrata a alegria de quem está adquirindo seu imóvel, muitas vezes o seu primeiro".

Sendo associada do Colégio Registral do RS desde sua criação, Léa acredita que a entidade "é o corrimão em que os colegas se amparam para subir os degraus da profissão com segurança e confiança". Acredita também que a classe extrajudicial representa a história e a vida das pessoas, tendo uma responsabilidade fundamental em registrar acontecimentos importantes, desde o nascimento, primeiro imóvel, primeiro filho e até a morte. Seguindo este princípio, ela também incentiva e ajuda entidades filantrópicas locais.

Falando sobre o futuro da categoria, Leá reflete que a tecnologia evoluiu do trabalho de registro manual, para datilografias, máquinas de escrever e depois para o computador. Para a registradora, o futuro da categoria já chegou e tende apenas a melhorar.

"Com os sistemas digitais, os processos ficaram mais ágeis, porém sem perder a característica de continuar registrando as histórias de cada cidadão", conclui.

Fonte: Leonardo Melgarejo

Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS