Entrevista com presidente Felipe Malta: Pretendo manter permanente diálogo com as demais entidades extrajudiciais, pois acredito que somente unindo forças conseguiremos avançar nas nossas demandas

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Confira a entrevista com o novo presidente do Colégio Registral do RS, Felipe Uriel Felipetto Malta

Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG) e mestre em Direito Empresarial pelo Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba), Felipe Uriel Felipetto Malta é registrador de Títulos e Documentos, Civil das Pessoas Jurídicas e tabelião de Protestos de Títulos em Caxias do Sul.

O registrador foi eleito como o novo presidente do Colégio Registral do RS, para a gestão 2024/2025, sendo o mais jovem presidente eleito até então pela entidade, com 41 anos. Além disso, Malta já participou da gestão do Colégio Registral do Rio Grande do Sul, sendo tesoureiro da gestão 2022/2023.

Confira a seguir a entrevista exclusiva para conhecer melhor o novo presidente e suas metas para a gestão:

Quando iniciou a carreira no serviço extrajudicial e o que fazia antes de se tornar registrador público?
Sou filho de registrador e de tabeliã. Iniciei minha carreira aos 14 anos como office-boy e intimador do Tabelionato de Protestos de Brumadinho (MG). Posteriormente trabalhei como escrevente do Registro de Imóveis de Brumadinho e no Tabelionato de Protestos de Ribeirão das Neves (MG). No ano de 2009 assumi como tabelião de notas em Francisco Beltrão (PR), e de 2010 a 2018 fui tabelião de Notas e Protestos em São Bento do Sul (SC).

Quais as principais metas para a sua gestão no Colégio Registral do RS?
Pretendo manter permanente diálogo com as demais entidades extrajudiciais, pois acredito que somente unindo forças conseguiremos avançar nas nossas demandas.

Como avalia as principais mudanças relativas às atividades extrajudiciais nos últimos anos? E como você percebe a atividade no futuro?
As principais mudanças foram aquelas que trouxeram novas atribuições, e que passaram a exigir maior dinamismo dos registradores e tabeliães. Podemos destacar as inovações trazidas pelas Leis 14.382/2022 e 14.711/2023.

Qual importância atribui aos serviços oferecidos pelos cartórios gaúchos para a sociedade?
Em minha compreensão os serviços extrajudiciais prestados no Rio Grande do Sul são muito bem executados e servem de referência para outros Estados. Sem desrespeitar o estrito cumprimento das disposições legais e normativas conseguem imprimir bastante celeridade na prática dos atos, trazendo assim um ambiente propício para que haja incremento das relações negociais e, por via de consequência, o desenvolvimento social e econômico de nosso Estado.

Na sua opinião, quais os maiores desafios e dificuldades a serem enfrentados pela classe notarial e registral?
O maior desafio será se inserir na nova realidade social, de modo a permanecer como principal instrumento materializador dos atos jurídicos das pessoas. Sobretudo, dando continuidade ao movimento de desjudicialização.

Quais são os pleitos da classe mais importantes, na sua opinião, que estão em andamento?
São os que buscam manter as atuais atribuições dos registradores, frente a constante tentativa de esvaziamento de suas funções por outras entidades privadas. E acredito que estamos no caminho certo, na medida em que buscamos demonstrar para a sociedade que as serventias extrajudiciais são por essência o precursor da segurança jurídica das relação sociais e negociais.

O que os associados do Colégio Registral do RS podem esperar da sua gestão?
Podem ter certeza que darei continuidade ao brilhante trabalho realizado pelas gestões anteriores, e que fizeram do Colégio Registral do RS essa importante instituição que auxilia o trabalho dos registradores gaúchos, e que busca constante evolução da atividade registral.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS