O Colégio Registral do Rio Grande do Sul continuamente realiza uma série de entrevistas, que buscam contar a história dos seus associados. O objetivo é homenageá-los, mostrando um pouco do que pensam e do seu dia a dia, para que todos conheçam esses que também fazem parte da instituição. Confira abaixo a entrevista com a registradora de imóveis de Bagé (RS), Ieda Silva Ribeiro Ianzer.

Registradora de imóveis, Ieda Silva Ribeiro Ianzer, de 73 anos, é uma das profissionais mais experientes do serviço extrajudicial e já possui 52 anos de atividades. Ela ingressou na área em 1971 e, atualmente, é titular do Registro de Imóveis de Bagé.

Ieda conta que este foi seu primeiro trabalho, o qual se orgulha muito e se dedica com muita seriedade. A registradora de imóveis garante ainda, mesmo depois de mais de 50 anos no serviço extrajudicial, que “não tem nenhuma atividade de que goste mais, pois tudo faz parte do trabalho”.

A associada relata ainda que consegue conciliar muito bem o tempo com a família e sua demanda no trabalho, que são chamados de “presente de Deus” por ela. Ieda possui dois filhos: Renata Ribeiro Ianzer, com 41 anos, e Tiago Ribeiro Ianzer, com 38. Além disso, tem dois “lindos e travessos netos”: Davi Ianzer dos Santos, de 4 anos, e Inácio Ianzer dos Santos, de 3.

Para que o cartório se aproxime ainda mais da comunidade, a registradora afirma que a serventia faz doações mensais para entidades sociais. Diz, ainda, que o serviço extrajudicial é de grande importância para a sociedade, “pois é por meio dele que todos os usuários recebem segurança e eficácia para seus negócios, ficando desde então assegurados em seus direitos”.

Questionada sobre sua opinião a respeito do futuro dos registros públicos, a registradora comenta que a atividade vem se modificando aos poucos, se aperfeiçoando e também evoluindo. “Deste modo, elimina-se os papéis e preserva-se a natureza”.

Com tantos anos dentro da área, Ieda também está associada ao Colégio Registral do RS há bastante tempo. Ela cita ainda a seção do Perguntas & Respostas como um dos motivos mais especiais, uma vez que os associados são prontamente atendidos pela equipe.

“Acredito que me associei em meados de 1994 e me mantenho até hoje, porque é de muita importância para nós, registradores, fazer parte desta entidade que tanto nos auxilia”, relata.

Natural de São Gabriel, a registradora gaúcha não nega suas raízes. Seu hobby preferido é, durante os fins de semana, ir para a Campanha ver os animais e respirar o ar puro da natureza. E isso vai ao encontro de suas leituras preferidas também, porque ela gosta de obras que envolvem os temas gauchescos.

“Sou apaixonada por nossa poesia, história e tradições”, diz.

Ieda deixa um trecho da poesia do compositor e poeta bageense, Eron Vaz Mattos, como lembrança para os colegas:

“Aqui, a felicidade não tem anéis

nos dedos nem diplomas nas paredes

Mas, se tem olhos, na alma, capazes

De interpretar as parábolas da natureza...

porque sabemos:

Que o canto matinal dos bem-te-vis

É, na verdade,

Um diálogo com Deus.”

Fonte: Giordana Cunha

Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS