Série Colégio Registral do RS entrevista: Associada Lourdes Astolfi Vivan - Registradora e tabeliã de São Marcos

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O Colégio Registral do Rio Grande do Sul continuamente realiza uma série de entrevistas, que buscam contar a história dos seus associados mais antigos. O objetivo é homenageá-los, mostrando um pouco do que pensam e do seu dia a dia, para que todos conheçam esses que também fazem parte da instituição. Confira abaixo a entrevista com a registradora e tabeliã de São Marcos (RS), Lourdes Astolfi Vivan.

Registradora e tabeliã de São Marcos, Lourdes Astolfi Vivan, de 80 anos, é uma das profissionais mais experientes da área registral gaúcha, com 52 - quase 53 - anos de atuação. Ela ingressou na área extrajudicial em 1970 e, atualmente, é titular do Ofício dos Registros Públicos de São Marcos, localizado na Serra Gaúcha.

Lourdes acredita que o segredo do serviço extrajudicial está na credibilidade que se tem perante a sociedade. “Aqui somos muito respeitados e frequentemente nos consultam para sanar dúvidas”, diz.

Para que isso seja conquistado é preciso muito trabalho e contato humanizado com a comunidade - e isso Lourdes tira de letra. A titular faz parte de um clube de serviços sociais, além de integrar vários conselhos municipais. Aliás, ela ainda não contou tudo, mas disse que sua equipe está desenvolvendo um projeto na área de Registro Civil e que, provavelmente, será lançado ainda neste ano.

A especialidade que a registradora mais gosta é o Registro de Imóveis, mas comenta que no momento está mais voltada à conferência do Registro Civil e do Protestos de Títulos. E, quando questionada sobre o que acha menos prazeroso de fazer no cartório, ela enfatiza: “É muito ruim ficar no plantão de registro de óbito”.

Quem fica à frente do cartório junto à Lourdes é uma de suas filhas, que cuida da administração do local. “Ela faz a parte burocrática, que não é pouca coisa, e assessora os funcionários também”, relata.

Por falar em família, a de Lourdes é grande. Ela tem seis filhos: Gilceu Antônio, de 58 anos, Geceli Terezinha, de 57 anos, Gilneu Francisco, de 55 anos, Gerson Tadeu, de 54 anos, Gilberto Paulo, de 53 anos e Giovana Maria, de 51 anos.

“Tenho 16 netos e um bisneto. Tenho netos com mais de 30 anos que já não os vejo frequentemente, também netos crianças que, infelizmente, residem longe e por conta da distância, trabalho, compromissos sociais e com a comunidade, acabo convivendo menos com eles”, conta.

Com uma carreira robusta e estruturada, Lourdes conta que se associou ao Colégio Registral do RS após cinco anos da criação da instituição. “Acredito que foi a primeira entidade formada para representar os registradores, sempre com o propósito de orientar sobre novas leis, também nos representando junto aos órgãos competentes, para que nosso trabalho fosse digno e bem remunerado”.

Lourdes disse que já foi uma leitora assídua mas, hoje, coleciona livros de diversos temas que “estão aguardando para serem lidos”. Muitas pessoas conhecem ela como registradora, mas não sabem que por trás desta grande profissional existe também uma artista: seu hobby preferido é a pintura em tela.

Fonte: Giordana Cunha
Assessorai de Comunicação - Colégio Registral do RS