Série Colégio Registral do RS entrevista: Associado Luiz Juarez Nogueira de Azevedo – Registrador de Imóveis de Passo Fundo

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O Colégio Registral do Rio Grande do Sul continuamente realiza uma série de entrevistas, que buscam contar a história dos seus associados mais antigos. O objetivo é homenageá-los, mostrando um pouco do que pensam e do seu dia a dia, para que todos conheçam esses que também fazem parte da instituição. Confira abaixo a entrevista com o registrador de imóveis de Passo Fundo (RS), Luiz Juarez Nogueira de Azevedo.

Registrador de imóveis de Passo Fundo, Luiz Juarez Nogueira de Azevedo, de 81 anos, é um dos expoentes da classe registral. Ingressou na área em 1958, após ser nomeado escrevente. Porém, durante sua vida profissional, trilhou outros caminhos.

Foi aprovado em um concurso público e exerceu a função de advogado de ofício e procurador do Estado durante 20 anos, sendo também professor da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo (UPF). Lá ministrou a cadeira de Introdução ao Direito, Direito Administrativo e Direito do Consumidor. Azevedo foi diretor da UPF ao longo de dois quatriênios, entre 1994 e 2002, por ter sido eleito e reeleito. Além disso, por mais de 40 anos advogou na área cível.

Segundo Azevedo, faz pouco tempo que conseguiu retornar à sua profissão inicial, de registrador, a qual também foi exercida pelo pai e pelo avô. Ele conta, também, que é associado do Colégio Registral do RS há 13 anos, mas afirma estar ligado à instituição "desde os seus primeiros tempos". Para o registrador, a entidade representa a classe perante a sociedade e ao poder público, "além de servir de baliza e dar orientação para as nossas atividades".

Ao ser questionado sobre qual o serviço mais gosta de realizar no cartório, Luiz afirma que simplesmente gosta do cartório e do conjunto de tarefas que lhe são atribuídas. Além disso, conta que sua especialidade registral preferida é a do registro imobiliário.

Azevedo conta que não possui nenhuma dificuldade em conciliar a vida familiar com a administração do cartório, pois seus filhos já têm suas profissões, famílias e vidas próprias. "A atividade no cartório me mantém ativo e mentalmente sadio. Sou muito feliz por continuar trabalhando e prestando o relevante serviço público". Além disso, ele afirma que a importância dos registradores "provém da circunstância de sermos órgãos da fé pública, guardiães dos direitos de personalidade, da propriedade, da segurança jurídica e de atributos que deles se irradiam".

Para o registrador, a atividade, daqui uns anos, se aperfeiçoará e haverá maior reconhecimento de sua importância e indispensabilidade. "Para que isso aconteça, devemos nos atualizar constantemente, com a utilização de instrumentos tecnológicos que assegurem a crescente eficiência dos nossos serviços", opina.

Aliás, Azevedo é um leitor insaciável e lê de tudo. O seu gosto por leitura é tão grande que, para ele, é considerado um hobby. Mas, para se atualizar e ter conhecimento sobre seu trabalho, busca obras da área do Direito e da Filosofia. Já como lazer e distração, ele prefere biografias, ficção, entre outros.

Fonte: Giordana Cunha
Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS