Anoreg/RS: Momentos Marcantes: ações e campanhas em prol da classe e da população durante a pandemia de Covid-19

Em comemoração aos 25 anos da Anoreg/RS, série especial “Momentos Marcantes” traz detalhes das principais ações e conquistas da entidade

Nos 25 anos de existência da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS), uma série de conteúdos exclusivos estão sendo publicados para relembramos nossa história e as principais conquistas nesse período. Desta vez, o registro é as ações e campanhas sociais promovidas pela Anoreg/RS e pelo Fórum de Presidentes durante a pandemia de coronavírus. Em 2020, aconteceu a campanha “Cartórios do Bem RS: Notários e Registradores Contra o Coronavírus”, que consistiu na arrecadação de recursos financeiros para direcioná-los ao Banco de Alimentos do Estado. O montante arrecadado foi revertido em mantimentos que foram entregues à população mais afetada pela pandemia. Foram entregues 6.894 cestas básicas ao Banco de Alimentos do Estado, que foram repassadas ainda nos meses de abril, junho e outubro. Ao todo, foram distribuídos 103.410 quilos de alimentos. As cestas foram distribuídas às famílias atingidas pela pandemia de Covid-19, cada uma com quatro pessoas, resultando em 27.576 pessoas apoiadas pela iniciativa. Foram 119 contribuições entre entidades e titulares à campanha, que culminaram ainda na compra de 100 colchões e 100 cobertores às famílias da região das Ilhas, em Porto Alegre, além de aporte financeiro aos idosos do Asilo Padre Cacique. O presidente da Anoreg/RS explicou que o objetivo da campanha, desde o início, foi incentivar notários e registradores de todo o estado a participarem de ação social em prol da comunidade atingida pela pandemia de Covid-19. “Entramos em contato com o Banco de Alimentos do Estado, que é uma instituição de credibilidade, para então idealizar essa campanha, que tivemos um grande sucesso”. Outro grande feito foi a campanha “Cartório – Ambiente Seguro contra a Covid-19”, que contou com duas edições. A campanha coletou, junto às serventias extrajudiciais do estado, informações sobre as ações sanitárias em andamento no cartório – como o uso de máscaras pelos colaboradores e usuários, disponibilização de álcool em gel e respeito ao distanciamento social. Tabeliães e registradores enviaram fotos para demonstrar o cumprimento das normas à Anoreg/RS e ao Fórum de Presidentes que, após as verificações, enviaram à serventia o selo institucional Cartório – Ambiente Seguro contra a Covid-19. A 2ª Edição da campanha contou com 23 serventias inscritas, que foram encaminhadas para a comissão avaliadora. A 1ª Edição já havia registrado 26 inscrições. Ainda, foram promovidas lives pela campanha nacional da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) “Cartório Protege Idosos”, cujo objetivo principal é esclarecer e orientar a população sobre as medidas preventivas a ações contra pessoas idosas. Na prática, tabeliães e registradores devem sempre verificar se há a efetiva vontade espontânea da pessoa idosa em realizar qualquer tipo de ato ou se a solicitação está ocorrendo mediante algum tipo de coação. Antecipação de herança, venda de imóveis e outros procedimentos relacionados a bens e recursos de idosos são os atos mais visados pelos criminosos. Ao observar sinal de irregularidade, o cartório comunica aos órgãos indicados pelo Provimento 46 do Conselho Nacional de Justiça. Já em outubro de 2021, a Anoreg/RS aderiu oficialmente à campanha nacional Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. O movimento conta com a participação dos Cartórios extrajudiciais ao lado da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no desenvolvimento de ações práticas e institucionais de combate à violência doméstica. O objetivo é incentivar denúncias por meio de um símbolo: ao desenhar um “X” na mão e exibi-lo no Cartório, a vítima poderá receber auxílio e acionar as autoridades. A ação é uma resposta conjunta ao aumento nos registros de violência em meio à pandemia, que teve como uma de suas consequências a exposição de mulheres e crianças a uma maior vulnerabilidade dentro do próprio lar. “A violência contra as mulheres sempre existiu, porém, nesse período de 20 meses de pandemia do coronavírus, a situação se agravou e as mulheres passaram a ficar mais tempo em casa e, muitas vezes, com seus próprios agressores”, explica o presidente da Anoreg/RS, João Pedro Lamana Paiva. Fonte: Assessoria de Comunicação da Anoreg/RS