Série Colégio Registral do RS entrevista: Associado Ruy da Silva Moreira - Titular interino do Tabelionato de Notas e Registros Especiais de São Lourenço do Sul

O Colégio Registral do Rio Grande do Sul está realizando uma nova série de entrevistas, que busca contar um pouco da história dos seus associados mais antigos; aqueles que estiveram desde sempre com a entidade. O objetivo é homenageá-los, mostrando um pouco do que pensam e do seu dia a dia, para que todos conheçam esses que também fazem parte da instituição. Confira abaixo a entrevista com o titular interino do Tabelionato de Notas e Registros Especiais de São Lourenço do Sul (RS), Ruy da Silva Moreira.

Ruy da Silva iniciou sua carreira como auxiliar de cartório

Titular do Tabelionato de Notas e Registros Especiais de São Lourenço do Sul (RS) desde 2019, Ruy da Silva Moreira é um dos expoentes da área registral. Ingressou na área extrajudicial em 1965, iniciando na função de auxiliar de cartório e, 10 anos depois, trabalhou como oficial ajudante nos serviços extrajudiciais de Taquaral, sob titularidade de seu pai Francisco da Silva Moreira. Em 1978, foi nomeado por concurso público, assumiu o cargo de oficial distrital e exerceu a função de registrador civil e tabelião de notas nas quatro serventias distritais de São Lourenço do Sul. Hoje, Moreira é tabelião e registrador interino do Tabelionato de Notas, Protestos e Ofício dos Registros Especiais de São Lourenço do Sul. Quando questionado a respeito do tempo de associação no Colégio Registral do Rio Grande do Sul, Moreira diz que só não participou da reunião em que foi fundada a instituição, “mas tão logo convidado, ingressei como associado”. Para ele, o órgão tem fundamental importância na organização da categoria, na luta em defesa dos direitos e reinvindicações da classe e na orientação e padronização da atividade. “São muito válidas as matérias editadas a respeito da função, que são encontradas na área de Perguntas e Respostas. O Colégio Registral do RS é primordial e um marco na história da atividade registral”, refletiu. Sobre o futuro do serviço extrajudicial, Moreira diz que não consegue imaginar onde chegará, uma vez que aconteceu “uma verdadeira revolução na vida cartorária, com a informatização de todos os serviços, além da interligação dos cartórios para obtenção de certidões, o acesso aos serviços digitais e os sistemas eletrônicos”. Brincando, ele relata que em seu ofício já registrou a metade da população do município e que, sem a menor dúvida, a sua especialidade favorita é a de Registro Civil de Pessoas Naturais. “Na atividade vivencia-se grandes emoções desde a ocasião do registro de nascimento de uma criança, que é o primeiro ato da vida daquela pessoa, a sua cidadania. É um momento que reflete alegria e felicidade”, opinou. Com a pandemia, Moreira afirma que enfrenta o momento mais difícil durante toda a sua vida cartorária, em razão de todas as medidas preventivas. Mas, com o apoio de sua esposa Sônia Maria Thurow, de seus filhos Vera Rejane Moreira Härter e de seus netos Vitor Moreira Härter e Érik Moreira Härter, ele consegue superar as dificuldades. Para o registrador, a atividade cartorária requer muita leitura e, por isso, deve-se estar constantemente atualizado. “Gosto de leitura que trate de temas da atualidade. O último livro fora de assuntos extrajudiciais que li foi “Como as Democracias Morrem”, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt. Em suas horas de lazer, Moreira gosta de apreciar a natureza e também pratica jardinagem e caminhadas ao ar livre. Além de prestar um serviço essencial para a sociedade, com os serviços extrajudiciais, Moreira participa e colabora com várias entidades assistenciais do município, como o Rotary Club e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), também com campanhas sociais, como a confecção de documentos gratuitos e a arrecadação e distribuição de alimentos. “Inclusive, no início desta pandemia, foi realizada na serventia a campanha da troca de máscaras, confeccionadas por voluntárias, por 1 kg de alimento, que reverteu em favor de entidades sociais”, comentou. Fonte: Giordana Cunha Assessoria de Comunicação - Colégio Registral do RS