A pandemia paralisou a venda de imóveis, mas o baque foi temporário. Saiba quais são as 100 melhores cidades no país para ter negócios imobiliários
Os sinais eram animadores no começo de 2020. Após seguidos períodos de crise, a perspectiva era de recuperação para o mercado imobiliário no Brasil. Aí veio a pandemia e o número de lançamentos despencou no começo do segundo trimestre. Mas o baque foi temporário. A adesão ao home office na quarentena obrigou as famílias a repensar o espaço doméstico, no qual era preciso comportar também o trabalho remoto.
Com o mercado mais dinâmico do país, a cidade de São Paulo ficou em primeiro lugar no raking de mercado imobiliário elaborado pela Urban Systems, que analisa oito indicadores, entre eles, geração de empregos no setor e demanda por novos domicílios nas cidades com mais 100 mil habitantes.
“Em setembro, vimos uma explosão na demanda residencial na capital. Dos imóveis de luxo aos da classe média, o mercado está se movimentando”, diz Marcelo Pessoa, presidente da Locke Engenharia, que começa 2021 com nove empreendimentos em construção.
Em outubro, 5.542 novos imóveis foram comercializados, um aumento de 38% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os juros em seu patamar mais baixo no país têm incentivado o investimento no setor imobiliário da cidade, onde falta moradia.
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