Muitas vezes um programa (software) ou uma planilha ajudam a organizar a vida financeira do responsável pelas finanças da serventia. Tais ferramentas devem conter relatórios objetivos e gráficos que resumam os dados mais importantes. Se, contudo, não forem corretamente preenchidos com informações fidedignas, havendo premissas falsas, toda conclusão poderá levar à tomada de decisões que se distanciam do equilíbrio das contas.
Aqui entra a importância da percepção do gestor em saber o que olhar, como analisar e entender o porquê do desempenho financeiro atual do cartório. Por exemplo: quais são os meses de pagamentos e despesas mais elevadas? Como se preparar para isso? Como planejar receitas e/ou despesas dos próximos meses? Todas essas perguntas são delicadas, pois as respostas invariavelmente dependem do perfil do gestor do cartório, que precisará estar aberto a sair da zona de conforto e analisar suas finanças junto com seu responsável financeiro; e não raras vezes, recomenda-se a ajuda de assessoria especializada.
Não é porque a coletividade sempre fez da mesma forma que o responsável pelas finanças do cartório não deve ter esse olhar apurado, refletindo sobre as possibilidades de fazer diferente e evoluir a forma de pensar. Há ferramentas que já existem no mercado e que poderiam ser aplicadas no cartório, como DRE, indicadores, orçamento, metas, entre outros. Pense nisso, elas são muito úteis.
Referência: CALDAS, Talita / SCIASCIA, Daniela. Como Melhorar as Finanças do seu Cartório? Aprenda Passo a Passo. 2017. 29 p. Ebook no website www.tac7.com.br.
* Talita Caldas é Sócia Diretora da Tac7
Fonte: Colégio Notarial do Brasil - Seção São Paulo